


Atendimento Especializado nas alergias de cães e gatos
O tratamento eficaz das doenças alérgicas depende do correto diagnóstico dos diferentes tipos de alergias e dos prováveis causadores envolvidos. O Instituto Allergen busca entender cada paciente definindo as possibilidades terapêuticas de forma individual. Os atendimentos são realizados por profissional capacitado em alergologia e imunologia veterinárias, comprometido em trazer qualidade de vida a cada novo paciente.
Nosso diferencial: tratando as alergias diretamente nas causas
Os tratamentos usuais, com base em medicamentos, visam controlar apenas os sintomas causados pelas alergias. Ao final do tratamento os sintomas acabam retornando. Nosso objetivo é tratar a doença alérgica diretamente na sua causa. Com base na abordagem imunológica o organismo do paciente "aprende" a conviver com os agentes causadores da doença, controlando as crises e reduzindo a necessidade de medicamentos, de maneira duradoura.
Menos medicamentos: tratamentos da alergia por imunoterapia
A imunoterapia com alérgenos é um tratamento consagrado há décadas em todo o mundo por ser seguro e eficaz, podendo levar à cura da alergia, em alguns casos. Consiste na administração regular de uma formulação definida pelo alergista para cada paciente, capaz de modificar a resposta alérgica controlando as crises alérgicas. Assim, é possível reduzir ou mesmo evitar a necessidade de medicamentos e seus efeitos colaterais.
A imunoterapia é a prática de administração de extratos de alérgenos (substâncias que causam as alergias), aos quais o animal manifesta sintomas alérgicos.
Consiste na aplicação (injetável ou oral) de doses cada vez potentes de uma vacina formulada com os próprios agentes causadores. Assim ela capacita o sistema imunológico a tolerar os alérgenos a que o animal é sensível.
A imunoterapia com alérgenos é amplamente estudada e reconhecida como uma forma eficaz de tratar alergias em humanos e animais. Nos últimos anos, estudos específicos para cães e gatos têm reforçado sua eficácia e segurança. Aqui estão algumas comprovações científicas:
Redução de Sintomas Estudos mostram que a imunoterapia pode reduzir significativamente os sintomas de alergias, como coceira, inflamação e desconforto cutâneo, especialmente em casos de dermatite atópica.
Fonte: Olivry et al., "Treatment of canine atopic dermatitis with allergen-specific immunotherapy: a systematic review of randomized controlled trials." (2010).
Diminuição do Uso de Medicamentos Animais submetidos à imunoterapia frequentemente necessitam de menos medicamentos, como corticoides ou antihistamínicos, para controlar os sintomas, o que reduz o risco de efeitos colaterais.
Fonte: Mueller et al., "Allergen-specific immunotherapy in veterinary medicine: systematic review and meta-analysis." (2011).
Efeitos de Longa Duração A imunoterapia não apenas trata os sintomas durante o uso, mas pode levar a uma remissão de longo prazo, com benefícios que permanecem mesmo após a interrupção do tratamento.
Fonte: Willemse et al., "Long-term follow-up of dogs with atopic dermatitis treated with allergen-specific immunotherapy." (1994).
Segurança Comprovada Estudos destacam que a imunoterapia é uma abordagem segura, com efeitos colaterais mínimos, como leve coceira no local de aplicação ou aumento transitório dos sintomas iniciais.
Fonte: DeBoer et al., "Safety of allergen-specific immunotherapy in veterinary dermatology." (2001).
Melhoria da Qualidade de Vida Tutores relatam uma melhora perceptível na qualidade de vida de seus pets, com redução de episódios de crise alérgica e maior conforto geral.
Fonte: Nuttall et al., "Allergen-specific immunotherapy for canine atopic dermatitis: evidence review and practical recommendations." (2019).
Essas evidências científicas reforçam a imunoterapia como uma alternativa sólida e confiável para tratar alergias de forma direcionada e com benefícios duradouros.
Os mecanismos de ação da imunoterapia com alérgenos são complexos e envolvem a modulação do sistema imunológico para reduzir a sensibilidade a substâncias específicas. Em cães e gatos, o processo ocorre em etapas e envolve mudanças na resposta imunológica. Aqui estão os principais mecanismos:
1. Mudança no Tipo de Resposta Imunológica
A imunoterapia promove a mudança de uma resposta inflamatória dominada por linfócitos Th2 (associada a alergias) para uma resposta mais equilibrada, com maior participação dos linfócitos Th1 e T reguladores (Treg). Isso reduz a produção de citocinas inflamatórias, como IL-4, IL-5 e IL-13, e aumenta a produção de citocinas reguladoras, como IL-10 e TGF-β.
2. Produção de Anticorpos Bloqueadores (IgG)
Com o tempo, a imunoterapia estimula o aumento de anticorpos IgG específicos, conhecidos como anticorpos bloqueadores. Esses anticorpos competem com a IgE pelos alérgenos, evitando que eles se liguem aos mastócitos e basófilos, responsáveis por liberar histamina e causar os sintomas alérgicos.
3. Redução da Produção de IgE
A imunoterapia reduz a produção de IgE específica para o alérgeno tratado. Essa redução diminui a sensibilização do organismo, tornando-o menos reativo às exposições futuras.
4. Desensibilização de Mastócitos e Basófilos
O tratamento gradualmente torna mastócitos e basófilos menos reativos aos alérgenos. Isso significa que, mesmo quando expostos, eles liberam menos mediadores inflamatórios, como histamina, prostaglandinas e leucotrienos.
5. Aumento da Tolerância Imunológica
Com o avanço do tratamento, há um aumento na tolerância do organismo ao alérgeno. Isso ocorre graças à ação dos linfócitos T reguladores, que controlam a resposta inflamatória e ajudam a prevenir reações alérgicas exacerbadas.
6. Melhora da Barreira Cutânea *(em alergias de pele)*
Embora não seja um efeito direto no sistema imunológico, a redução da inflamação e o controle da coceira auxiliam na recuperação da barreira cutânea, prevenindo infecções secundárias e novas irritações.
Esses mecanismos combinados explicam por que a imunoterapia é eficaz para tratar alergias de forma duradoura, abordando não apenas os sintomas, mas também a causa subjacente da hipersensibilidade imunológica.
No Instituto Veterinário de Alergia Allergen, tratamos as alergias de cães e gatos com um método exclusivo que considera a interação entre corpo, mente e ambiente.
Corpo: Cuidamos dos órgãos afetados, como a pele, olhos e pulmões, com manejo personalizado para reduzir as reações alérgicas.
Mente: Tratamos distúrbios emocionais, como ansiedade e estresse, que podem agravar os sintomas alérgicos.
Ambiente: Identificamos alérgenos específicos e fornecemos orientações sobre alimentação e tratamentos, como imunoterapia e dietas hipoalergênicas.
Nosso tratamento vai além de aliviar os sintomas, abordando as causas profundas das alergias com uma abordagem completa, integrada e preventiva. Não apenas reagimos às alergias, mas buscamos evitar que elas ocorram, promovendo o bem-estar duradouro do seu pet.
Se você está se perguntando se o seu pet pode se beneficiar com nosso atendimento ou produtos, a resposta é simples:
Se ele sofre de alergias, certamente podemos ajudar!
✓ Ele apresenta sintomas de alergias como coceira, problemas de pele, otite, espirros frequentes, dificuldades respiratórias ou problemas digestivos;
✓ Já tentou tratamentos convencionais, mas não obteve resultados satisfatórios;
✓ Tem uma condição crônica relacionada a alergias, como dermatite atópica ou asma;
✓ ou, está buscando um tratamento natural, personalizado e que vá além da medicação convencional.
Se o seu pet apresenta qualquer um desses sinais, entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar!
O Instituto Veterinário de Alergia Allergen nasceu em 2013 como a primeira instituição no Brasil dedicada exclusivamente ao tratamento de alergias em cães e gatos. A ideia surgiu ao observarmos a frustração de muitos tutores que, apesar de seguirem tratamentos convencionais, ainda viam seus pets sofrendo com alergias persistentes e recorrentes.
Percebemos que havia uma grande necessidade por um atendimento especializado, focado em encontrar e tratar as causas das alergias e não apenas em aliviar os sintomas.
Com essa missão, o Dr. Caio Catalani, veterinário especializado em alergologia, fundou a Allergen, trazendo uma abordagem inovadora e personalizada ao cuidado veterinário. Aqui, unimos diagnósticos precisos a uma linha completa de tratamentos, como vacinas (imunoterapia) personalizadas, dietas hipoalergênicas sob medida e orientações para o manejo dos sintomas. Nosso objetivo sempre foi melhorar a qualidade de vida dos animais e dar aos tutores a segurança de um atendimento especializado, acessível e pautado na excelência.
Hoje, o Instituto Allergen é referência em alergologia veterinária, transformando a vida dos pets alérgicos e das famílias que cuidam deles.
Alguns fatores podem intensificar os sintomas das alergias em animais, tornando-as mais graves e difíceis de controlar. Estes incluem:
Nível de Exposição aos Alérgenos: A intensidade da alergia pode variar conforme a quantidade de alérgenos no ambiente. Por exemplo, animais alérgicos a pólens geralmente apresentam piora dos sintomas em determinadas épocas do ano, quando a quantidade de pólen no ar é mais alta.
Alergias Associadas: Muitos animais com alergia a um elemento podem ser sensíveis a outros também. Um pet alérgico a pólens, por exemplo, pode apresentar reações a certos alimentos, intensificando os sintomas.
Outras Doenças: Problemas de saúde associados, como infecções de pele, agravam o desconforto, levando a coceiras mais intensas e à piora das alergias.
Fatores Externos: Calor excessivo e situações de estresse também agravam os sintomas alérgicos, como coceira, deixando os pets ainda mais desconfortáveis.
Fatores Psicogênicos e Comportamentais: O estado emocional do animal, como o estresse e a ansiedade, também influencia os sintomas alérgicos. O estresse pode desencadear comportamentos compulsivos, como lamber ou coçar excessivamente, o que agrava as lesões na pele e torna os sintomas mais intensos.
Esses fatores influenciam diretamente a qualidade de vida do animal e, por isso, é importante monitorar e reduzir a exposição do pet a esses desencadeantes.
Fatores psicogênicos, que envolvem o estado emocional e psicológico do animal, podem influenciar diretamente a intensidade dos sintomas alérgicos. O estresse, a ansiedade e outros fatores emocionais podem agravar as reações alérgicas, especialmente em casos de dermatite alérgica.
Impacto do Estresse: O estresse aumenta a liberação de certos hormônios no organismo, como o cortisol, que pode afetar o sistema imunológico e tornar o animal mais suscetível a inflamações e coceiras, agravando as alergias.
Comportamentos Compulsivos: Animais em situações de estresse ou ansiedade podem desenvolver comportamentos compulsivos, como lamber ou coçar excessivamente determinadas regiões do corpo, o que piora as lesões na pele e aumenta o desconforto.
Ambiente e Rotina: Mudanças no ambiente, como a chegada de novos animais, mudança de casa ou ausência prolongada dos tutores, podem desencadear reações de estresse nos animais alérgicos, piorando os sintomas.
Importância do Manejo Emocional: No manejo das alergias, é essencial que o veterinário considere e avalie o impacto dos fatores emocionais sobre cada animal. Compreender como o estado emocional influencia os sintomas permite ao veterinário oferecer orientações comportamentais específicas que ajudam a reduzir o estresse e melhorar a resposta ao tratamento. Essa abordagem cuidadosa e integrada contribui para o alívio mais efetivo dos sintomas alérgicos e o bem-estar do pet.
A combinação de um bom controle ambiental, emocional e o tratamento especializado são essenciais para manter a saúde e o conforto dos pets alérgicos.
O que é a dermatite atópica em cães?
A dermatite atópica é uma condição alérgica comum que causa coceira e desconforto em cães, resultando em lesões na pele e lambedura excessiva. Essa condição é desencadeada por reações alérgicas a fatores ambientais, como poeira, ácaros e pólen. Alimentos também podem estar envolvidos.
Quais são os sinais de que meu cão pode ter dermatite atópica?
Ainda que os sintomas possam variar entre indivíduos, é um consenso que se o seu cão apresentar pelo menos cinco dos critérios abaixo, isso pode indicar uma predisposição para a condição:
1. Início dos sinais antes dos 3 anos de idade:
Cães atópicos geralmente começam a apresentar sintomas de coceira e irritação antes dos 3 anos.
2. Vive principalmente em ambientes fechados:
A condição é mais comum em cães que passam a maior parte do tempo dentro de casa.
3. Coceira melhora com o uso de corticoides:
A coceira causada pela dermatite atópica costuma responder bem ao tratamento com corticoides, aliviando temporariamente os sintomas.
4. Coceira aparece antes das feridas:
Inicialmente, o cão sente coceira intensa e, em seguida, surgem as lesões causadas pelo ato de coçar ou lamber.
5. Patas dianteiras afetadas:
Cães atópicos geralmente apresentam lesões ou lambedura intensa nas patas dianteiras.
6. Parte interna das orelhas afetada:
A dermatite atópica frequentemente causa irritação e vermelhidão na parte interna das orelhas.
7. Ausência de lesões nas pontas e bordas das orelhas:
As pontas e as bordas das orelhas não costumam serem afetadas na dermatite atópica. Geralmente estes sintomas estão associados a outras doenças.
8. Ausência de lesões na região dorso-lombar (próxima à cauda):
A presença de lesões na região lombar, próxima à cauda, também não costuma estar associada à dermatite atópica em cães, sendo geralmente um sinal observado em cães com alergia à picada de pulgas (DAPP).
Se o meu cão apresenta esses sinais, o que devo fazer?
Se o seu cão exibe cinco ou mais dos critérios acima, ele pode ter dermatite atópica. No entanto, é fundamental que um veterinário especializado confirme o diagnóstico para recomendar o tratamento adequado.
Qual é o tratamento para dermatite atópica em cães?
O tratamento é personalizado, podendo incluir controle ambiental, medicamentos, e até imunoterapia. É importante discutir com um veterinário qual abordagem trará mais conforto e qualidade de vida para o seu cão.
A síndrome atópica felina é uma condição crônica e alérgica que afeta a pele dos gatos, resultando em sintomas desconfortáveis como coceira intensa, lesões cutâneas e inflamação. Essa condição é desencadeada pela hipersensibilidade do sistema imunológico a alérgenos presentes no ambiente, como ácaros, pólen, fungos e até mesmo substâncias encontradas dentro de casa.
Gatos com síndrome atópica frequentemente apresentam sinais como lambedura excessiva, perda de pelos, inflamação das áreas ao redor dos olhos, orelhas e boca, e irritação nas patas. Esses sintomas podem variar em intensidade e muitas vezes pioram em determinadas épocas do ano ou após contato com alérgenos específicos.
O diagnóstico é complexo e envolve a exclusão de outras doenças de pele, além de testes alérgicos específicos para identificar os alérgenos desencadeantes. O tratamento é personalizado e pode incluir controle ambiental, medicações para aliviar o prurido e a inflamação, imunoterapia alérgena e orientações comportamentais que ajudam a reduzir o estresse, fator que pode agravar a condição.
Acompanhamento regular é essencial para manter a qualidade de vida dos gatos com síndrome atópica, controlando os sintomas e promovendo o bem-estar a longo prazo.
A asma felina é uma doença respiratória crônica que afeta os pulmões dos gatos, caracterizada por inflamação e estreitamento das vias aéreas, levando à dificuldade de respirar, tosse, respiração ruidosa e, em casos mais graves, crises de falta de ar (dispneia). Essa condição ocorre quando o sistema imunológico do gato reage de maneira exagerada a alérgenos ou irritantes no ambiente, como poeira, fumaça de cigarro, produtos de limpeza ou pelos de outros animais.
O diagnóstico da asma felina é feito com base nos sintomas clínicos, exames físicos e exames complementares, como radiografias torácicas e exames de sangue. O tratamento tradicional da asma felina envolve o uso de medicamentos broncodilatadores e corticosteroides para controlar a inflamação e a dificuldade respiratória. Além disso, mudanças no ambiente, como a eliminação de irritantes, são importantes para o controle da doença.
Embora a imunoterapia (vacinas para alergias) não seja a abordagem mais comum para o tratamento da asma felina, ela pode ser uma opção viável em alguns casos. A imunoterapia visa modificar a resposta imunológica do animal aos alérgenos que causam as reações alérgicas. Ao expor gradualmente o gato a doses controladas dos alérgenos específicos, o sistema imunológico pode ser "treinado" para tolerá-los, reduzindo a gravidade das reações alérgicas e, potencialmente, diminuindo a frequência e intensidade das crises asmáticas.
Entretanto, a imunoterapia para asma felina deve ser considerada com cautela, pois sua eficácia pode variar de acordo com o animal e os alérgenos envolvidos. Além disso, é necessário um diagnóstico preciso dos alérgenos causadores, o que pode exigir testes específicos. Por isso, é essencial que um veterinário especializado avalie cada caso individualmente para determinar se a imunoterapia pode ser uma opção eficaz, em conjunto com outros tratamentos tradicionais.
Com o manejo adequado, muitos gatos com asma conseguem levar uma vida confortável. O acompanhamento veterinário regular é crucial para ajustar o tratamento conforme necessário e minimizar os episódios de crises respiratórias.
Alergias alimentares são uma condição comum tanto em cães quanto em gatos, provocada por uma reação do sistema imunológico a determinados ingredientes presentes nos alimentos. Quando o corpo do animal identifica uma proteína ou outro componente como uma ameaça, ele reage liberando substâncias inflamatórias, como histamina, o que pode resultar em diversos sintomas, tanto na pele quanto no sistema digestivo.
Sintomas Comuns de Alergias Alimentares:
- Coceira e inflamação na pele
- Perda de pelos, principalmente nas áreas com mais coceira
- Infecções de ouvido recorrentes
- Vômitos e diarreia
- Gases e distúrbios gastrointestinais
Causas de Alergias Alimentares:
As alergias alimentares podem ser causadas por uma variedade de alimentos. As proteínas animais (como frango, boi e peixe) são os principais culpados, mas também podem incluir grãos como milho e trigo, ou até mesmo produtos lácteos. Em muitos casos, os animais desenvolvem alergias a alimentos que consomem com frequência, o que pode levar a uma resposta imunológica negativa.
Como Diagnosticar Alergias Alimentares?
O diagnóstico de alergias alimentares em animais é um processo cuidadoso e muitas vezes envolve a combinação de uma dieta de eliminação com testes alérgicos. A dieta de eliminação consiste em oferecer um alimento novo, sem ingredientes que o animal tenha consumido anteriormente, para observar se os sintomas desaparecem. Esse processo pode durar várias semanas, e sua eficácia depende de um controle rigoroso da dieta do animal.
Além disso, os testes alérgicos podem ser uma ferramenta útil no diagnóstico. Existem testes de sangue que podem identificar a presença de anticorpos contra determinados alérgenos alimentares. Esses testes ajudam a identificar quais ingredientes são mais prováveis de causar reações alérgicas, embora a dieta de eliminação ainda seja a forma mais confiável de confirmar o diagnóstico.
Tratamento das Alergias Alimentares:
O tratamento para alergias alimentares é principalmente preventivo e consiste em evitar os alimentos que causam a reação. Uma dieta de eliminação bem-sucedida pode ajudar a determinar quais alimentos devem ser retirados da dieta do animal. Para garantir uma nutrição adequada e balanceada, muitos tutores optam por dietas hipoalergênicas formuladas com proteínas e carboidratos exclusivos, que reduzem o risco de reações alérgicas.
Além disso, em alguns casos, o tratamento pode incluir o uso de medicamentos para aliviar os sintomas enquanto se ajusta a dieta do animal. Terapias como imunoterapia também podem ser consideradas em casos mais graves, embora essa abordagem seja mais comum em alergias ambientais.
Considerações Finais:
Alergias alimentares podem ser um desafio tanto para os tutores quanto para os animais, mas com o diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do pet. O acompanhamento veterinário contínuo, com o uso de testes alérgicos e dietas personalizadas, é essencial para garantir que o animal se mantenha saudável e livre de reações adversas.
Popularmente conhecidos como "testes de alergias" ou "testes alérgicos", esses exames são chamados tecnicamente de "testes de sensibilização". Eles são amplamente utilizados tanto na medicina humana quanto na veterinária para avaliar a resposta do organismo a substâncias específicas.
O objetivo desses testes não é diagnosticar alergias diretamente, mas sim identificar quais substâncias podem estar sensibilizando o organismo do pet. Essa informação é uma parte importante da avaliação clínica, mas sempre precisa ser interpretada pelo veterinário em conjunto com os sintomas e o histórico do animal.
Se seu pet sofre com alergias, testá-lo pode ser a diferença entre a falha e o sucesso do tratamento. O testes alérgicos são ferramentas importantes para identificar as causas de possíveis reações alérgicas como coceiras, inflamações de orelhas, problemas respiratórios ou digestivos. Os testes permitem identificar se o seu pet é sensibilizado a alérgenos específicos, como poeira, pólen, alimentos ou picadas de pulgas.
Com o diagnóstico correto, o veterinário pode indicar o tratamento mais eficaz, proporcionando alívio para o seu pet e melhorando sua qualidade de vida.
Além disso, os testes ajudam a evitar tratamentos desnecessários e a personalizar a abordagem terapêutica.
A escolha do melhor teste para o seu pet depende dos sintomas observados, do histórico clínico do animal e das suspeitas levantadas. Para ajudá-lo a identificar as necessidades específicas do seu pet, você responderá ao questionário de triagem que disponibilizamos. Com base nas suas respostas, podemos entender melhor o quadro clínico do seu pet e determinar qual teste será mais adequado para ele. Com as informações fornecidas no questionário, o alergista veterinário poderá fazer a melhor recomendação para o diagnóstico do seu pet.
Os testes de alergia são indicados principalmente para animais que apresentam sintomas sugestivos de alergias, como:
Coceira persistente (prurido).
Vermelhidão ou irritação na pele.
Infecções de pele recorrentes.
Problemas gastrointestinais frequentes, como vômitos ou diarreia.
Espirros ou secreção nasal constante.
Eles são especialmente úteis em casos onde o veterinário já suspeita de alergia e deseja identificar os possíveis alérgenos que podem estar sensibilizando o animal. O teste ajuda no planejamento de estratégias de manejo, como mudanças no ambiente, ajustes na dieta ou imunoterapia.
Existem diferentes tipos de testes alérgicos, cada um indicado conforme o quadro clínico do animal e o tipo de alergia suspeita. Os principais são:
Testes percutâneos (ou Prick Test):
Esses testes são indicados quando há suspeita de alergias ambientais, como à poeira, pólen, ácaros ou até mesmo alguns alimentos. No Prick Test, pequenas quantidades de alérgenos são introduzidas na pele do animal através de um aplicador, que realiza uma leve picada na camada mais superficial da pele, permitindo o contato do alérgeno. A reação local é observada em poucos minutos, facilitando a identificação do causador da alergia. Esses testes são especialmente úteis para animais com sintomas de coceira, inflamação, problemas respiratórios ou reações a determinados alimentos. Além disso, o procedimento é praticamente indolor e a aplicação é muito rápida, tornando o teste bem tolerado pela maioria dos animais.
Testes de Patch (ou Patch Test):
Esse tipo de teste é utilizado para identificar alergias de resposta tardia, como aquelas causadas por produtos químicos, alérgenos ambientais ou até mesmo certos alimentos. O veterinário alergista aplica pequenas quantidades de alérgenos em adesivos, que são fixados na pele do animal. Após um período de algumas horas ou dias, o veterinário observa as reações locais para identificar as substâncias responsáveis pela alergia. Esses testes são especialmente recomendados quando há suspeita de alergias que não geram reações imediatas, como as reações de contato ou dermatites alérgicas. O procedimento é indolor e bem tolerado pela maioria dos animais, proporcionando uma avaliação eficaz sem causar desconforto.
Testes sorológicos (exames de sangue):
Os testes sorológicos são realizados através de uma amostra de sangue e são indicados para identificar alergias alimentares ou a alérgenos ambientais, como picadas de pulgas, malassezia, poeira, pólen, ácaros e certos alimentos. Esse exame mede a presença de anticorpos específicos no sangue do animal, ajudando a identificar as substâncias às quais o animal está sensibilizado. São especialmente úteis quando os testes cutâneos não conseguem detectar os alérgenos, particularmente em casos com alta suspeita de alergia. O teste sorológico oferece uma abordagem complementar, sendo recomendado quando outras formas de diagnóstico não fornecem resultados conclusivos, permitindo um diagnóstico mais preciso.
A seleção das substâncias que compõem os painéis alérgicos não é feita de forma aleatória. Ela é baseada em estudos científicos que comprovam a relevância dessas substâncias nas doenças alérgicas mais comuns em animais de companhia, especialmente na dermatite atópica e nas alergias alimentares. Isso significa que nem todas as substâncias imagináveis estão incluídas nos painéis geralmente oferecidos. Para alergias mais específicas, podem ser necessários testes adicionais e personalizados, que serão indicados pelo alergista veterinário conforme o caso do animal.
Este método consiste na aplicação de pequenas quantidades de alérgenos na pele do pet, geralmente na região lateral do tórax ou do abdomen. Uma pequena picada permite a entrada controlada do alérgeno, e após 15 minutos as reações (como vermelhidão ou inchaço) são observadas para identificar sensibilidades específicas. É ideal para alérgenos ambientais e alimentares.
Os alérgenos ambientais são uma das causas mais comuns de alergias em cães e gatos. Eles estão presentes no ambiente ao redor dos pets e podem desencadear sintomas como coceira, irritação na pele, otite e problemas respiratórios.
Principais alérgenos ambientais que testamos:
Ácaros da poeira doméstica: encontrados em carpetes, sofás, colchões e outros locais de acumulação de poeira.
Fungos e mofo: comuns em ambientes úmidos e pouco ventilados.
Pólen de plantas: liberado por árvores, gramas e flores, especialmente em determinadas épocas do ano.
Modalidades de testes dispníveis:
Testes cutâneos
Testes sorológicos
Os alérgenos alimentares são uma causa frequente de alergias em cães e gatos, resultando em sintomas como coceira persistente, inflamação na pele, otite recorrente, problemas gastrointestinais (vômito e diarreia) e alterações no pelo e na pele.
Principais alérgenos alimentares que testamos:
Proteínas animais comuns: como carne bovina, frango, peixe e ovos.
Ingredientes vegetais: como trigo, milho, soja e batata.
Modalidades de testes dispníveis:
Testes cutâneos
Testes sorológicos
Dietas de eliminação
Produtos de limpeza e higiene, amplamente usados no cuidado diário de pets e em seus ambientes, podem conter substâncias que causam alergias em cães e gatos. Essas alergias podem provocar coceira, irritações na pele, vermelhidão, otite e até lesões dermatológicas persistentes.
Principais alérgenos domissanitários e de higiene que testamos:
Shampoos e condicionadores: ingredientes como fragrâncias, parabenos e conservantes.
Produtos de limpeza doméstica: desinfetantes, detergentes, alvejantes e removedores.
Produtos de controle de parasitas: sprays, coleiras antipulgas e inseticidas.
Perfumes e aromatizantes: usados diretamente no pet ou no ambiente.
Modalidades de testes disponíveis:
Testes cutâneos
Testes de exclusão
A imunoterapia é um tratamento natural e eficaz para pets com alergias. Consiste na administração de doses graduais de alérgenos específicos, visando dessensibilizar o sistema imunológico do pet. Oferecemos duas formas de imunoterapia: sublingual (sob a língua) e injetável. Esse tratamento ajuda a reduzir as reações alérgicas ao longo do tempo, proporcionando alívio duradouro e melhorando a qualidade de vida do pet.
Saiba mais...
O tratamento tópico das alergias cutâneas inclui banhos com produtos específicos, como shampoos específicos, que ajudam a remover alérgenos e aliviar a coceira, controlar a inflamação e prevenir infecções. A escolha de produtos adequados deve ser personalizada, considerando o tipo de alergia e o estado da pele do pet.
O estresse e a ansiedade podem simular ou intensificar os sintomas alérgicos em pets. Por isso, incluímos terapias comportamentais no tratamento, com foco em técnicas para reduzir a ansiedade e controlar comportamentos prejudiciais. Essas estratégias ajudam a melhorar a eficácia do tratamento e a qualidade de vida do pet.
Fornecemos orientações personalizadas para gerenciar o ambiente de acordo com as necessidades de cada pet, a fim de reduzir a exposição aos alérgenos. Isso pode incluir recomendações para limpeza regular e evitar o contato com materiais, produtos ou alimentos específicos, adaptadas para o tipo de alergia de cada paciente, criando um ambiente mais seguro.
Nosso compromisso com a saúde do seu pet vai além do tratamento inicial. Oferecemos consultas de acompanhamento e suporte contínuo, garantindo que o plano de tratamento continue eficaz e seja adaptado a qualquer mudança na condição do seu pet.
Ao abordar as alergias de várias maneiras, garantimos um plano de tratamento abrangente e eficaz que resulta em uma vida mais saudável e confortável para o seu pet.
As consultas presenciais são realizadas em nossas unidades, onde realizamos uma avaliação completa do seu pet. Com exames específicos, como testes alérgicos, garantimos um diagnóstico preciso e o desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado.
Em Santos, SP
Rua Frei Vital, 05 - Embaré
Em São Paulo, SP
- Moema
Nosso serviço de segunda opinião oferece uma análise imparcial e especializada sobre o diagnóstico e plano de tratamento propostos por outros profissionais. Através de uma avaliação detalhada dos exames e histórico do seu pet, fornecemos uma visão adicional que pode ajudar a confirmar ou ajustar a abordagem terapêutica, garantindo que seu pet receba o melhor cuidado possível.





